WASHINGTON (Reuters) - Testes de vôo de um Boeing 747 equipado com laser mostraram que os sistemas de bordo podem realizar todos os passos necessários para interceptar um míssil balístico, disse na sexta-feira o Departamento de Defesa dos EUA. (31/08/07)
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Novo armamento tem potencial para atacar vários alvos inimigos com a velocidade da luz
Os Estados Unidos estão aperfeiçoando seu poderio militar. As Forças Armadas utilizaram uma arma aérea a laser que abateu um míssil balístico, em um teste bem sucedido de um futurístico dispositivo de energia dirigida.
Comunicado da Agência de Defesa de Mísseis afirmou que o teste aconteceu às 20h44 de quinta-feira (2h44 de sexta-feira em Brasília), em um campo de provas militares marítimas da costa de Ventura, na Califórnia.
"A Agência de Defesa de Mísseis demonstrou o uso potencial da energia dirigida para a defesa contras mísseis balísticos, quando a Plataforma de Testes Aerotransportada a Laser destruiu um míssil balístico em ascensão", disse o documento.
O sistema a laser está sendo desenvolvido em conjunto por empresas privadas (principalmente a Boeing) e pela própria Agência de Defesa de Mísseis. O equipamento fica em um Boeing 747 Jumbo adaptado, enquanto a Northrop Grumman fornece o laser de alta energia e a Lockheed Martin desenvolve os sistemas de feixe e disparo do armamento.
"Esta foi a interceptação letal mais bem-sucedida com energia dirigida e de uma plataforma aérea contra um alvo de míssil balístico de combustível líquido em ascensão", disse a agência.
A arma a laser já havia sido usada com relativo sucesso em seu primeiro teste, em agosto de 2009, quando um Boeing 747-400F modificado decolou da Base Aérea Edwards e usou seus sensores de infravermelho para localizar um míssil lançado da ilha San Nicolas, também na Califórnia. Os sistemas da aeronave orientaram o laser a atingir o alvo, e depois confirmaram o acerto.
Segundo os responsáveis pelo teste, o laser visa a deter mísseis inimigos, permitindo que os militares dos EUA interceptem projéteis de todos os tipos usando a velocidade da luz, enquanto estiverem em ascensão. "O uso revolucionário da energia dirigida é muito atraente para a defesa de mísseis, com o potencial de atacar vários alvos à velocidade da luz, a um alcance de centenas de quilômetros, e a um custo baixo por tentativa de interceptação em comparação às atuais tecnologias", prosseguiu a da Agência.
A utilização de armas mais avançadas ganhou novo alento depois que o presidente Barack Obama pediu ao Congresso que aprove um valor recorde de US$ 708 bilhões em gastos com a defesa no ano fiscal 2011, incluindo um aumento de 3,4% no orçamento base do Pentágono e US$ 159 bilhões para financiar as missões militares dos EUA no Iraque, Afeganistão e Paquistão.
O orçamento solicitado pelo Governo ressalta o compromisso com "defesa forte contra ameaças emergentes de mísseis", dizendo que pagará pelo uso de interceptores cada vez mais eficazes baseados em terra e mar e para nova linha de sensores na Europa.
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*Bem que o meu avô já dizia e continua dizendo... em meio a crise os Estados Unidos não podem estar gastando tanto com idas ao espaço e lançando foguetes se não é para testar esse tipo de armamento (algum sentido tem).... Certamente o velho deve ter razão, eles já devem ter esse tipo de armamento no espaço. Completo eu dizendo que a base que eles estão criando no espaço, que já é de conhecimento de todos, deve ser exatamente para abrigar uma arma dessas onde os EUA conseguirão pulverizar qualquer país.
Brinca com os EUA... é, não é fácil não.
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