Estilo : Barroco
Resumo da vida de Diego Velázquez :
1599 - Nasce em Sevilga, sendo batizado a 6 de junho.
1618 - Casa-se com a filha de Francisco Pacheco, após cinco anos de aprendizado com esse pintor.
1622 - Um ano após a coroação de Filipe IV, vai a Madri, para ver o Escorial e obter o patrocinio real, sem êxito.
1623 - Chamado a Madri pelo chanceler Conde-Duque de Olivares, seu conterrâneo; torna-se o pintor oficial da corte.
1629 - Primeira viagem à Itália; em Veneza, faz desenhos inspirados em Tintoretto (perdidos).
1631 - Retorna a Madri e, além dos retratos oficiais, pinta temas históricos, religiosos e mitológicos.
1649 - Inicia sua segunda visita à Itália, em missão oficial : comprar obras de Tiziano, Veronese e Tintoretto.
1652 - Nomeado, por Filipe IV, camreiro do palácio real.
1660 - Acompanha o rei e sua corte à ilha dos Faisões, a fim de decorar o pavilhão espanhol para o casamento da Infanta Maria Teresa com Luís XIV, rei da França; morre pouco após o regresso a Madri, no dia 6 de agosto.
Alguns quadros de Diego Valázquez : (Clique na imagem e amplie)
A Velha Cozinheira. Galeria Nacional da Escócia, Edimburgo. A realidade humilde e cotidiana é sublimada em puros valores formais, num quadro de intensa vibração, relacionado com obras mais maduras.
O Aguadeiro de Sevilha. Museu Wellington, Apsley House, Londres. Pertence à fase inicial de Velázquez, marcada por cenas da vida popular. O naturalismo do quadro atesta a herança de Caravaggio.
O Triunfo de Baco ou Os Ébrios. Museu do Prado, Madri. Eis um magistral encontro da rigorosa observação naturalística com a consciência de valores pictóricos tradicionais.
A Forja de Vulcano. Museu do Prado, Madri. Pintado em Roma, o quadro traduz as ligações de primeira viagem à Itália, quando Velázquez colheu no ambiente classicista elementos para uma síntese brilhante e pessoal.
O Príncipe Baltasar Carlos a Cavalo. Museu do Prado, Madri. Uma das muitas versões do retrato do infante, pintado para o Palácio do Bom retiro. Luz e cor resgatam o convencionalismo da imagem.
Senhora com Leque. Coleção Wallace, Londres. tanta espontaniedade justifica a tradição que reconhece, nesta bela mulher, uma das filhas de Velázquez, Francisca, esposa do pintor Juan Bautista del Mazo.
A Rendição de Breda ou As Lanças. A reprodução total permite entender porque muitos peritos o consideram "o maior quadro histórico do mundo". Celebra a vitória de Spinola sobre Nassau, que lhe entrega as chaves da cidade.
VÊnus ao Espelho. National Gallery, Londres. Na maneira original de tratar um assunto mitológico, Velázquez faz deste celebre nu um predecessor da Maja Desnuda, de Gova, ou da Olímpia, de Manet.
Vistas dos Jardins da Villa Médicis, Tarde. Museu do Prado. Na intuição atmosférica, seja em 1630 ou em 1650, o autor contribui para uma pintura de paisagens em sentido moderno, antecipação o impressionismo francês.
A Infanta Margarida em Vestido Azul. Museu Histórico de arte, Viena. Um dos retratos da princesa, nascida em 1651, filha de Felipe IV e Mariana da Austria. Nos detalhes, uma nova tecnica.
As Fiandeiras. Museu do Prado, Madri. Extraordinária cena do interior de uma tapeçaria, com ritmo e força, luz e vida. Outras mãos acrescentaram, posteriormente, as partes laterais e superior.
As Damas de Honor ou Las Meninas. Museu do Prado. Retrato ambientado, quase alegórico, obra-prima de espontaniedade. Velázquez está presente, mas "é a luz o principal personagem do quadro" (Hartlev).
Nenhum comentário:
Postar um comentário