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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Operação Monte Carlo foi vazada um mês antes


BRASÍLIA - O vazamento de informações da Operação Monte Carlo será investigado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região e pela Polícia Federal. A suspeita de envolvimento do juiz federal Leão Aparecido Alves e as ameaças feita ao juiz que estava no caso, Paulo Moreira Lima, levaram a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, a convocar uma reunião ontem com os dois magistrados e o ex-corregedor do TRF1 Cândido Ribeiro.
Além das ameaças que sofria por comandar o processo contra Carlinhos Cachoeira, o juiz Moreira Lima reclamava da suspeita levantada pelos colegas de que as provas obtidas nas investigações seriam ilegais. Falava ainda em pressão interna e vazamento de informações da Operação Monte Carlo antes que fosse deflagrada.
As suspeitas pelo vazamento pesam sobre a mulher do juiz Leão Aparecido Alves e sobre uma servidora que seria da confiança do magistrado que é titular da vara onde atuava Moreira Lima. O vazamento foi confirmado pelo magistrado ao CNJ em março, conforme revelou ontem o Estado. A Polícia Federal detectou o vazamento de informações, informou o magistrado e passou a investigar para encontrar o responsável.
Ao mesmo tempo em que o vazamento era descoberto, o juiz Leão Aparecido Alves soube que um telefone que estava em seu nome estava sendo monitorado. Por isso, o juiz encaminhou à Corregedoria-Geral do Tribunal Regional Federal da 1ª Região uma representação contra Moreira Lima.
No dia seguinte à representação, o corregedor-geral do TRF1, Cândido Ribeiro, foi a Goiânia ouvir Moreira Lima. Conforme relato feito ao CNJ, este teria ouvido críticas à sua conduta e a afirmação de que deveria abandonar a tarefa, pois estaria "apaixonado pela causa".
Moreira Lima foi então a Brasília pedir o respaldo da corregedora Eliana Calmon. Para solucionar a crise interna, um juiz auxiliar do CNJ foi a Goiânia mediar uma conversa entre Leão Aparecido Alves e Moreira Lima. O embate poderia comprometer a Operação Monte Carlo, que seria deflagrada semanas depois.
As críticas feitas pelo juiz federal do TRF1 Tourinho Neto, no julgamento de habeas corpus a favor de Cachoeira, também incomodaram Moreira Lima. "Não pode haver a banalização das interceptações, que não podem ser o ponto de partida de uma investigação, sob o risco de grave violação ao Estado de Direito", afirmou Tourinho Neto.
Ameaças. Além desses problemas, Moreira Lima passou a ser ameaçado, o que pesou decisivamente para sua saída do caso. Uma de suas razões era a segurança da família, que chegou a ser procurada por policiais (ver matéria abaixo)"por policiais que gostariam de conversar a respeito do processo atinente a Operação Monte Carlo". Segundo ele, os policiais mostraram que sabiam quem era cada um de seus familiares e onde moram".
O juiz que julgará o processo contra Cachoeira, Alderico Rocha Santos, informou em nota que começará a analisar o caso em julho e prometeu celeridade. "Diante da repercussão dos fatos, tenho certeza de que tanto os acusados como a sociedade têm interesse no esclarecimento dos mesmos o mais breve possível", disse ele.


http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,vazamento-de-operacao-monte-carlo-sera-investigado,889097,0.htm
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Aí está o nosso Judiciário...


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